A 1ª Conferência Livre do Audiovisual realizada pela Fundação Municipal de Cultura Turismo e Esportes (Funcaju) através do NPD Orlando Vieira | Aracaju - SE, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e a Fundação Aperipê, foi marcada pela discussão de assuntos de interesse de grupos, entidades, representantes da sociedade civil e gestores da área. O objetivo foi apontar dificuldades e levantar propostas do audiovisual para a II Conferência Nacional de Cultura, que acontece de 11 a 14 de março de 2010, em Brasília.
Por meio de um painel expositivo, os participantes discutiram o assunto 'A Cadeia Produtiva do Audiovisual: dificuldades e perspectivas'. Todos puderam expor idéias e levantar soluções para os principais problemas encontrados na produção e divulgação do audiovisual no Estado de Sergipe e no país. As discussões estavam abertas aos credenciados no evento, como forma de proporcionar interação entre eles.
A participação foi ativa. Segundo a diretora do núcleo, Graziele Ferreira, uma das responsáveis pela organização da conferência, o debate foi extremamente produtivo. "Houve ampla participação da sociedade. Somente a partir de construções coletivas como essa, é que poderemos avançar no direito audiovisual que todo cidadão deve ter, tanto na realização, quanto no acesso aos trabalhos culturais. O balanço do que foi feito é de grande valia para o audiovisual", observou.
As propostas apresentadas e aprovadas foram reunidas em um documento que será enviado para o Ministério da Cultura. O representante da Unidade Técnica do Programa Rede Olhar Brasil, Hermano Figueiredo, avaliou como positivo o resultado da conferência. "Acredito que nenhum outro Estado teve conferência específica. As informações foram muito bem colocadas e servirão para subsidiar a Conferência Nacional de Cultura. Sem dúvida, o evento proporcionou uma análise satisfatória do audiovisual", afirmou.
Fortalecimento
Para o realizador, Marcelo Roque, a conferência serviu, entre outras coisas, para fortalecer o audiovisual no estado e aproximar pessoas envolvidas com a questão. "Foi muito importante participar desse momento. Nós colaboradores, precisamos de incentivo para dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido. Só assim, iremos colocar a imaginação para fluir, além do esperado", colocou.
O superintendente do Instituto Banese, José Edson Pereira Lima, também disse que as discussões foram bem proveitosas para melhorar a produção cultural. "É um evento muito importante, pois cria propostas que ajudam a mudar o cenário do audiovisual", destacou.
